terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Acaso?? Não, Obrigada.

Acaso: s.m. Causa fictícia de acontecimentos que aparentemente só estão subordinados à lei das probabilidades.
Acontecimento imprevisto.

Cada vez menos acredito nessa definição...
Cada vez mais acredito que toda pessoa ou situação que cruza nosso caminho tem, na verdade, um papel bem específico, uma razão definida, traz em si uma chance de nos tornar melhor. O caso é que a gente não vê a sutileza de toda essa trama. E eu, procurando cada vez mais enxergar a manifestação do sutil por trás da matéria, já sei de uma coisa: não acredito em coincidências, mas sim na sincronicidade.
Há uma ano trás comecei a remexer minha vida, a mudar tudo. Mas as maiores mudanças não estão acontecendo nesse plano físico, são internas. É uma mudança de olhar e de percepção. Desde o inicio dessa movimentação muitas novas pessoas, criando muitas e novas situações, estão aparecendo. Pessoas e situações que carregam em si, o que pra mim são provas mais do que suficientes dessa sincronicidade e sutilezas que tenho buscado observar...que sempre estiveram lá, mas que só agora consigo perceber.
Eu bem sei que, nesse exato momento, escrevo isso apenas para mim, pra clarear as minhas ideias, pra tentar descobrir o que, eu mesma, tenho que aprender nesse momento da minha vida... E eu sei que há algo a ser aprendido. Ainda não sei o que é.
Eu também sou capaz de ver o movimento. As pessoas e situações com, e nas quais esse aprendizado está sendo incubado, mas ainda não sei o que é...
Eu sinto como se estivesse a um passo de romper algum dos grandes padrões de comportamento que venho carregando, pesado, pela vida...não sei qual deles, mas me parece muito claro que estou na beira do "turning point". É bem possível que seja dolorido, como todo processo de auto-conhecimento, mas dessa vez sinto chegar essa mudança. Não serei pega de surpresa e, na verdade, estou correndo a passos largos em direção à ela. Sei também que apesar dessa consciência, ainda ando metendo os pés pelas mãos e pessoas chave nesse desenvolvimento, que por razões ainda não muito claras gostaria que permanecessem indefinidamente na minha vida, talvez estejam mesmo só de passagem, sejam apenas vetores desse movimento, e saber disso me permite desde já exercitar o desapego e a gratidão.