domingo, 24 de abril de 2016

Decepção é uma coisa louca...Tem aquela que é resultado da expectativa - ahhh a expectiva! - que a gente cria, mesmo sabendo que não deve, que a gente cria às vezes inconscientemente, mas cria, e não alcança e se decepciona...essa decepção tem apenas um responsável, no caso nós mesmos.
Mas, aí eu pergunto: uma decepção que a gente não vê chegar, que de repente aquilo em que se acreditou e se cultivou por tanto tanto tempo parece não passar de uma mentira, que vem de alguém em quem sempre se confiou e que a gente ama, ainda é também de nossa responsabilidade por expectativas criadas e não correspondidas?
No complexo construir de relações, em que ponto a convivência e e a vivência e a confiança e o amor deixam de ser expectativas e se tornam algo real? Qual é o prazo?
Meus amigos sempre foram minhas maiores conquistas, eles tem, com seu amor e generosidade e sinceridade, me constituído, ao longo dos muitos anos que nos conhecemos, em uma pessoa melhor e ao longo de todos esses anos eu sempre confiei na relação que construimos juntos...eu sempre acreditei no amor que cultivamos entre nós...mas, se é daí que vem a decepção e, num estalo de dedos, isso passa a soar como irreal?
A responsabilidade ainda é só minha, e estive esse tempo todo construindo expectativas sobre o outros ao invés de relações?