terça-feira, 7 de outubro de 2008

ago/97

Às vezes sinto que escrevo
Do mesmo modo que respiro
Escrevo como se fosse natural e simples
Rabiscar símbolos e imprimir pensamentos
Em uma folha em branco.
Escrevo como se caminhasse pelo mundo
E deixasse marcadas as minhas pegadas
Pelas estradas percorridas
As palavras aparecem sem ser notadas
Tal e qual as minhas pegadas.
E vão se deixando ficar para trás
Como o meu rastro na areia
Esperando que venha o vento
E as desfaça

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