sexta-feira, 6 de dezembro de 2013
Das pequenas escolhas, inconscientes, do dia a dia
Domingo à noite, mercados fechados, percebi que tinha acabado meu café (oi? como assim? é o velho ditado, "casa de ferreiro...") nessa mesma noite dei acolhida ao meu amigo amado, Juliano Codorna, em rápida passagem por terras caiçaras, que além de trazer uma dose homeopática de presença contra saudade (Ele, a companheira, minha amiga e comadre de alma, Bianca mais o "nosso" filho Rudá, se mudaram de Cananeia há alguns meses, para minha tristeza) trouxe também presentes pra mim, mandados e devidos pela Bi, entre eles uma dose única de café 100% arábica, orgânico, vindo direto de terras botucatuenses, pense na alegria!!!! Segunda, de manhã, feliz que o ponto alto do meu processo de acordar seria tomar uma café incrível, mandado com todo amor, preparo minha moca com aquele único pó de café especial até perceber que o tempo da moca estava passando do normal...fui xeretar abri a tampa e antes que eu pudesse piscar a cafeteira explodiu na minha cara um jato de vapor e pó de café (100% arabica, orgânico...que dó). Na minha cara, na parede da cozinha até atrás da geladeira, no tapete, nas cortinas, na parede do lado oposto...caos!! E é justamente nesse ponto que entram as pequenas escolhas do dia a dia...não vou nem entrar no mérito de que, graças a ....................... (complete aqui o nome da sua divindade de devoção) eu não tive nenhum tipo de queimadura, afinal quem sabe o mínimo de como funciona uma moca, sabe que estou falando de vapor de água em alta pressão, o fato é, que o acontecido tinha tudo pra acabar com o dia que nem havia começado...lavada de café, cozinha imunda, numa segunda de manhã? Mau-humor na certa né? Não, não é!! Ao olhar minha cara no espelho não pude deixar de rir de mim mesma, da cena toda. No banho, vi que tinha pó de café até na orelha, e isso não tinha como ser nada além de engraçado...quando comecei a limpar tudo pensei na reação que teria anos atrás...certamente a opção do mau-humor e um dia azedo pra começar a semana, e fiquei ainda mais feliz, e grata, não só por não ter acontecido nada mais grave mais principalmente por perceber que o esforço diário, ao longo desses anos, tem surtido o efeito desejado que é ver essas pequenas escolhas, inconscientes e diárias se direcionarem mais para a capacidade de rir de si mesma e dos imprevistos, do que para o mau-humor e infelicidade. No final de tudo, chegar atrasada ao trabalho rindo do que aconteceu, e perceber que inconscientemente escolho ser feliz é uma vitória e tanto nessa nossa vida imprevisível e caótica!
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