Em 30 horas e 40 minutos eu me jogo no mundo. Sim, já estou contando as horas e desde que comecei a contá-las elas não passam. A mistura de ansiedade, angustia, uma pitada de medo e absolutamente nenhuma certeza do que irá acontecer é tudo que cabe no peito agora...na verdade nem tudo...tem também uma saudade que veio pra ficar, e na qual eu parei de pensar pra ver se assim parava de doer.
Mais verdade ainda é que essa saudade foi o gatilho que faltava pra me dar o impulso de transformar uma pequena, mas constante, insatisfação latente em ação. Para aqueles que acham que sou louca e estou deixando tudo só por isso, vai um recado, ou melhor, dois: Primeiro, pouco me importa o que vocês pensam, já chorei e cicatrizei a ferida que me deram seus julgamentos e posso, agora, falar de peito aberto que POUCO ME IMPORTA O QUE VOCÊS PENSAM. Segundo: ninguém além de mim habita a minha pele, conhece meus gatilhos para o bom ou para o ruim, sabe onde dói meu coração ou a minha ansiedade, sonha meus projetos ou paga as minhas contas, então por favor, guardem pra si suas impressões sobre minhas decisões e sobre minha vida, suas experiências não servem pra mim...e se ainda assim me disserem que falam por que se importam, se preocupam ou sejá lá o que for, mais uma dica, um abraço, um sorriso e até um tapinha no ombro, demonstram mais cuidado e preocupação do que qualquer julgamento.
Em 30 horas e 25 minutos eu entro em um ônibus para Florianópolis e depois disso só tenho mais uma certeza, a de que no dia 18 as 11h43 embarco em um vôo pra São Paulo. O que vai acontecer nesse meio tempo e depois disso é uma incógnita, é um universo inteiro de possibilidades.
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