quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Paixão

A poesia...
escrita
falada
contada
lida
cantada
esquecida
vislumbrada
não importa a forma
desde que
POESIA.

inspirada

Hão de vir
momentos
que a vida não explica
conversas
que a vida não justifica
e amizades
que se formam
em pequenos
e simples
e puros
instantes
inexplicáveis
injustificáveis
porém
irremediavelmente
inesquecíveis
por todo o resto de vida
que há de vir.

Hilda Hist

Essa eu ganhei da Gica...

"Nao é verdade
Nem tudo foi terra e sexo
No meu verso
Se sou poeta
É porque sei também
Falar muito de amor
Suavemente
E sei como ninguém
Afagar
A cabeça de um cao
Na madrugada"

Latência

à s vezes
ela adormece
se esconde
e se esquece
de nascer
na minha mente
mas um dia
de repente
surge como onda
louca
em jatos
de ideias
e palavras
fugidias...
pedindo pra se tornarem
escritas
e quando isso acontece
nunca tenho à mão
uma caneta
e se perde então
mais uma poesia
escrita apenas
na memória

TPM

É tudo tao estranho,

nao consigo entender

de onde vem

tamanha tristeza...

nao faz sentido...

Tá certo que coisas chatas tem acontecido,

mas também...c'est la vie!!!

nem tudo sao rosas em todas as vidas,

mas por que se afetar ,enfim

por que sentir esse incomodo

essa dor?

nao faz sentido,

nao tem razao,

nao ha motivo,

mas ainda assim

há essa tristeza profunda

que insiste em me acompanhar.

outra rapidinha

Quando as palavras faltam,

a poesia

se insinua.

movido a vento

Falta poesia
Sobra tempo
Falta vento
Cata a ventania
Rola no chão
Um monte
De versos
Dispersos
Mas onde está
A poesia?

na pressa

Um sentimento
Um instante
Um momento.
É impressionante
Como tudo se perde
Num piscar de olhos.

O canto

Escondido
Onde?
Dentro
De quem?
Por que se esconde?

O canto
Inaudito
E perdido?

pensando na Cris

É tempo de
mudança
despedida
te mperar
a vida
com novos
ares
aromas
romãs
e amores
É tempo do novo
começar de novo
tentar de novo
reconstruir
a casca
mas não sem antes
sair do ovo.

conjugando

Quero o
Sol
Desejo
O
Mar
O
Amar
Ve rsar
Cantar
Criar
Ou então
Qualquer
Outro verbo
Da primeira
Conjugação

carnaval, carnaval, carnaval...eu fico triste quando chega o carnaval ( Luiz Melodia)

Sexta -feira
O carnaval já está
Na rua.
A música?
Ruim!
Se é que é música...
Prefiro o silêncio
Não absoluto,
Afinal,
Os grilos e as rãs
Não se calam
Nas noites
Nem de sexta-feira
Nem de carnaval.

Fome

Tenho FOME!!!!

Que corrói,

Se auto-digere,

E se reconstrói...

EM FOME!!

Poeminha

Poeta
Poesia
Poe
minha
cabeça
em versos
rimados
trançados
versados
por
Poeta
Poesia
Poeminha...

pensando na vida...

São tantas
as coisas
que a vida
não explica.
Desencontros
e encontros
Verdades
ditas
e não ouvidas
mentiras
faladas
que viram
verdades
ditas
e
desencontradas.

quem sou eu?

Minha cabeça ferve
e apura
a poesia mal cozida
e encruada
nessa aflição continuada
de descobrir, deveras, quem sou
bióloga
poeta
educadora
cozinheira
"Escolho logo,existo"
mas não escolho enfim
apenas insisto
em ser tudo e mais um pouco
dentro do muito que sou.

Griot

tenho vontade
de sumir um dia
virar quem sabe
a mais bela poesia
que alguém ousou
jamais compor
e como sombra
de alguém vivido
sobreviver
nas histórias
ao pé do ouvido
na memória
de um velho griô.

rapidinha

Traga-me cama e

descanso e

amor

sem descaso

caso contrario

eu canso

(2007)

mas aí...

... a noite caiu
junto com a chuva
que insistia em não parar
as borboletas também não paravam
e ambas
borboletas e chuva
só sossegaram depois de te ver chegar

tristes dias

Amanheci de mãos dadas
com a melancolia
triste dia de sol
que mais parece
cinzas nuvens
sem poesia

ser o que?

queria

assim

um certo

dia

virar poesia

daquelas

que quando

se lê

deixa em cada

ser

aquele

sorriso

no

canto

dos olhos.