Tudo vira poesia
Basta olhar em volta
Pensar em reviravolta
Dia e noite
Noite e dia
Apenas um olhar
E lá está a poesia!
Tudo vira poesia
Basta olhar em volta
Pensar em reviravolta
Dia e noite
Noite e dia
Apenas um olhar
E lá está a poesia!
Odeio pisar de meia no chão molhado
Adoro tomar banho
Odeio esperar
Adoro meus amigos
Odeio gente mal educada
Adoro cozinhar
Odeio que dêem palpite na minha cozinha
Adoro morar na praia
Odeio calor que não tem fim
Adoro ficar envolta em meio liquido
Odeio ficar cheia de areia
Adoro ter razão
Mas não tenho medo de errar
Nem de me desculpar sempre que preciso
Adoro aspargos, mascarpone, gorgonzola, vinho, lareira, namoro...
Adoro minha profissão
Odeio não trabalhar nela como esperava
Adoro Caos, Fractais, Física Quântica, O fim das certezas
Odeio o Cartesianismo vigente
E assim sucessivamente...
Uma Paulistinha
(de Bernardino Fialho – Mestre tio Neno)
Conheci uma paulistinha
Que me deixou impressionado
Achei que tinha sonhado
Mas era realidade
Ela ali na minha frente
Me olhando sorridente
Então vi: era verdade!
Escuta bem, minha amiga
Isto que dizer-te
Foi muito bom conhecer-te
Me trouxeste alegria
Pois eu, este gaucho rude
Fiz tudo, tudo que pude
Fiz até uma poesia.
Pense bem cara Heloisa
E escute bem o que eu digo
Se precisar deste amigo
Na hora da aflição
Eu estarei ao teu lado
Lutando desesperado
Segurando a tua mão.
Eu quero te ver assim
Sempre alegre e contente
Com teu sorriso transparente
Com esta tua simpatia
É ela que me acalma
Que conforta a minha alma
Faz da vida esta alegria.
Depois que te conheci
O mundo mudou de cor
A vida tem mais valor
E a culpa é toda tua
Já não sei mais o que eu faço
Eu penso no teu abraço
E perambulo na rua.
Pra falar a verdade
O teu abraço apertado
Me deixou desesperado
Sem entender a razão
O teu sorriso menina
E a tua alma cristalina
Roubaram meu coração.